O que você verá hoje:
Reunião histórica na SEC;
Mercado de criptomoedas;
Bitcoin na Escandinávia;
104%;
CriptoDrops: indicador “The Economist”.
Reunião histórica na SEC
O fato. A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) marcou para o dia 11 de abril um encontro inédito com gigantes do setor de criptomoedas. O evento, chamado “Between a Block and a Hard Place”, vai reunir nomes como Coinbase, Uniswap e especialistas do mercado financeiro tradicional.
O motivo. Essa é a primeira de quatro rodadas de discussões sobre regras para ativos digitais. Segundo a comissária Hester Peirce, que lidera o grupo de trabalho da comissão, o objetivo é dar início a um “novo começo”, com a intenção de criar regras mais claras e funcionais para o setor, beneficiando empresas e investidores.
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Mercado de criptomoedas
O otimismo do mercado durou poucas horas. Após os EUA anunciar novas tarifas contra a China, o Bitcoin (BTC) apagou todos os ganhos registrados no dia. Isso fez a criptomoeda abrir em queda de 2,3% nesta quarta-feira (09) e voltar ao patamar de US$ 77.000. Dogecoin (DOGE), por sua vez, caiu 3% e teve a maior perda do Top 10.
Altcoins promissoras para ficar de olho em Abril de 2024
Quem esperava uma forte alta do mercado no mês de fevereiro se deparou com o Bitcoin tendo seu pior resultado para o mês em 11 anos. Apesar de medidas positivas tomadas pela administração Trump, o cenário externo negativo contribuiu para fortes desvalorizações atingirem em cheio as criptomoedas.
O Bitcoin (BTC), por exemplo, teve leve queda de 2,3% em março – o pior resultado para o mês desde 2020. Mas outros projetos tiveram alta de até 300% no mês. E as pré-vendas seguiram fortes, captando valores recordes no mês passado.
Isso mostra que apesar do cenário de baixa continuar forte, e os investidores demonstrando medo de novas correções, ainda há oportunidades. Muitos tokens estão com seu potencial intacto. E a queda do mercado serviu para deixá-los mais baratos, permitindo que você possa ter lucros maiores no longo prazo.
Por isso, se você acha que perdeu a oportunidade de fazer dinheiro com criptomoedas, saiba que o atual ciclo de alta nem sequer começou. E nós estamos aqui para te mostrar as criptomoedas que prometem entregar os melhores retornos – de projeto e financeiros – ao longo de abril de 2025.
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Bitcoin na Escandinávia
O fato. A Suécia estuda incluir Bitcoin em suas reservas cambiais, seguindo países como El Salvador e República Centro-Africana. O impulso partiu do deputado Rickard Nordin, do Partido do Centro, que questionou formalmente o governo sobre a viabilidade da medida.
O motivo. Essa proposta desafia a tradição sueca, que mantém reservas majoritariamente em ouro e moedas estrangeiras. Para justificar a ideia, Nordin argumenta que “ativos digitais exigem uma política financeira atualizada”, destacando casos como os EUA, onde criptomoedas apreendidas são incorporadas às reservas sem custo direto.
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104%
O fato. Em poucos minutos, o Bitcoin (BTC) devolveu todos os ganhos obtidos ao longo da manhã desta terça-feira (08). A queda aconteceu depois que o governo dos EUA decidiu impor tarifas sobre produtos vindos da China que podem chegar a 104%.
O motivo. Como parte da guerra tarifária, os EUA impôs uma tarifa de 34% sobre importações chinesas no tarifaço anunciado na sexta-feira (04). Dos 125 países atingidos, mais de 70 já aceitaram negociar com os EUA. No entanto, a China não foi um deles: o gigante asiático anunciar uma tarifa recíproca de 34% sobre os EUA. Foi então que os EUA decidiram impor uma tarifa adicional de 50%.
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CriptoDrops: o indicador “The Economist”
“A capa da The Economist marca o ponto onde a sabedoria convencional encontra o colapso da realidade." (Josh Brown)
Você já deve ter visto essa piada em algum lugar: toda a vez que a revista The Economist lança uma capa, acontece exatamente o contrário. Por exemplo, se a revista declara a “morte do Bitcoin”, o ativo começa a se valorizar pouco tempo após o lançamento desta capa.
A relação entre as capas da The Economist e os topos e fundos de mercados já virou quase uma “lenda urbana” entre investidores experientes. De fato, há quem faça movimentos de compra e venda de ativos usando o “indicador The Economist”, pois essa relação não é apenas coincidência.
Muitos investidores notaram que quando a The Economist (ou outras grandes revistas como Time ou Newsweek) publica uma capa extremamente otimista ou pessimista sobre uma economia, um ativo ou uma tendência global, isso frequentemente coincide com o topo (no caso do otimismo extremo) ou fundo (no caso do pessimismo exagerado) do mercado.
Investidores brincam dizendo que “quando chega na capa da The Economist, o movimento já acabou” ou que “a revista é o melhor indicador contrarian que existe”. A piada é que ela marca o fim de uma narrativa, não o começo.
Para nós, brasileiros, o maior exemplo desse fenômeno foi a capa de 2009 com a manchete “Brazil takes off” (Brasil decola). O Brasil vivia o auge do otimismo: pré-sal, investimentos externos, Copa e Olimpíadas chegando, commodities em alta.
Só que essa capa praticamente marcou o topo do ciclo de crescimento do Brasil. A partir de 2011, o PIB desacelerou, o real se desvalorizou e veio a crise política-econômica que culminou em recessão profunda.
Há algums motivos para isso acontecer. Quando uma ideia ou sentimento de mercado é tão amplamente aceito que chega à capa de uma grande revista, isso sugere que todo mundo já está posicionado na mesma direção, e não há mais “compradores” ou “vendedores” restantes para continuar o movimento.
Por fim, revistas não são veículos de informação em tempo real. Para que um tema chegue à capa, ele já precisa ter sido amplamente discutido e validado por semanas ou meses. A narrativa já está madura — e o mercado antecipa isso.
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