O que você verá hoje:
XRP na CME;
Mercado de criptomoedas;
Promessa da SEC;
50% da meta;
CriptoDrops: o gatilho que disparou a bala das CBDCs.
XRP na CME
O fato. O CME Group, principal mercado global de derivativos, confirmou nesta quinta-feira (24) o lançamento de futuros de XRP a partir de 19 de maio. A novidade chega em um momento de expansão acelerada do segmento de criptomoedas na bolsa, com volume médio diário de futuros de Bitcoin, Ethereum e Solana atingindo 198 mil contratos (US$ 11,3 bilhões), alta de 141% ante 2024.
O motivo. Em seu anúncio, a bolsa de derivativos também destacou o sucesso dos recém-lançados futuros de Solana. Em um pouco mais de um mês disponível para negociação (entraram na plataforma em 17 de março) o número de contratos de futuros de Solana chegou a 43.000, superando os US$ 700 milhões.
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Mercado de criptomoedas
O Bitcoin (BTC) deve fechar esta semana com o melhor desempenho do ano para o período, com alta superior a 10%. Nesta sexta-feira (25), o preço voltou a subir e teve alta de 1,2%, fazendo o BTC abrir o dia valendo US$ 93.693. A Solana (SOL) voltou a se destacar e subiu 4,4%, enquanto o Ethereum (ETH) teve alta de 1,4%.
Altcoins promissoras para ficar de olho em Abril de 2024
Quem esperava uma forte alta do mercado no mês de fevereiro se deparou com o Bitcoin tendo seu pior resultado para o mês em 11 anos. Apesar de medidas positivas tomadas pela administração Trump, o cenário externo negativo contribuiu para fortes desvalorizações atingirem em cheio as criptomoedas.
O Bitcoin (BTC), por exemplo, teve leve queda de 2,3% em março – o pior resultado para o mês desde 2020. Mas outros projetos tiveram alta de até 300% no mês. E as pré-vendas seguiram fortes, captando valores recordes no mês passado.
Isso mostra que apesar do cenário de baixa continuar forte, e os investidores demonstrando medo de novas correções, ainda há oportunidades. Muitos tokens estão com seu potencial intacto. E a queda do mercado serviu para deixá-los mais baratos, permitindo que você possa ter lucros maiores no longo prazo.
Por isso, se você acha que perdeu a oportunidade de fazer dinheiro com criptomoedas, saiba que o atual ciclo de alta nem sequer começou. E nós estamos aqui para te mostrar as criptomoedas que prometem entregar os melhores retornos – de projeto e financeiros – ao longo de abril de 2025.
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Promessa da SEC
O fato. O novo presidente da SEC, Paul Atkins, prometeu transformar os Estados Unidos no lugar mais seguro e promissor do mundo para criptomoedas. O compromisso foi selado durante a cerimônia oficial de posse, com a presença de Donald Trump na Casa Branca. A fala marca o início de uma nova fase para o setor cripto, após anos de atrito com a agência reguladora.
O motivo. Gary Gensler, antecessor de Atkins no cargo, enfrentou duras críticas por suposto excesso de poder e iniciativas que travaram o desenvolvimento de várias plataformas e produtos cripto. Atkins, por outro lado, já defendeu em outras ocasiões que o governo precisa facilitar e não sufocar a inovação tecnológica.
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50% da meta
O fato. A empresa japonesa Metaplanet superou a marca de 5.000 Bitcoins (BTC)em custódia essa semana. Isso aconteceu depois do anúncio da compra de mais 145 BTC para reforçar o caixa da companhia. O preço médio pago pela Metaplanet na operação foi de US$ 93.327 por BTC.
O motivo. Simon Gerovich, CEO da empresa, revelou que a mais recente aquisição de BTC aproxima a Metaplanet de sua meta anual. De acordo com o executivo, o objetivo da empresa é acumular pelo menos 10.000 BTC até o final de 2025. Com a compra de quinta-feira, a empresa chegou em 50% da sua meta antes mesmo do fim do primeiro semestre do ano.
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CriptoDrops: o gatilho que disparou a bala das CBDCs
“Se o plano do Facebook para a Libra avançar, seria um desafio direto à soberania das nações." (Bruno Le Maire)
Se tem um projeto que conseguiu unir reguladores em todo o mundo, este projeto foi a Libra, criptomoeda planejada pelo Facebook (atual Meta) há quase seis anos. A proposta da empresa também serviu para retirar dos círculos do inferno um projeto nefasto: as Moedas Digitais de Bancos Centrais, famigeradas CBDCs.
Anunciado em junho de 2019, o projeto era gerido por uma entidade chamada Libra Association, sediada na Suíça, que reunia diversas empresas de tecnologia, finanças e ONGs como membros fundadores. Visa, Mastercard, Uber, Spotify estavam entre os apoiadores da ideia, que ofereceria uma moeda descentralizada e digital para mais de 2 bilhões de usuários da Meta.
Nesse sentido, o objetivo da Libra era criar uma moeda digital estável (stablecoin) que permitisse transações financeiras rápidas, baratas e acessíveis em escala global — especialmente para as populações não bancarizadas.
A ideia era aproveitar a base de usuários do Facebook (mais de 2 bilhões de pessoas) para revolucionar o sistema financeiro. Essa moeda teria como lastro uma cesta que tinha as principais moedas fiduciárias, como dólar, libra (esterlina) e euro.
Visto como promissor e revolucionário, o projeto da Libra prometia oferecer uma solução de pagamentos barata e rápida. E o mais impressionante: que não dependia de nenhum governo. E foi aí que a Libra enfrentou forte resistência regulatória, pois bancos centrais e reguladores de vários países temeram a perda de controle sobre suas moedas e políticas monetárias.
Além disso, os escândalos como o da Cambridge Analytica trouxeram muita desconfiança sobre a capacidade (e intenção) do Facebook de proteger dados financeiros. Usuários temeram que a rede pudesse utilizar a Libra como forma de controlar as atividades financeiras das pessoas.
Grandes empresas como Visa, Mastercard, PayPal e eBay abandonaram o projeto por medo de atritos com reguladores. A Libra acabou pouco tempo depois, mas serviu como inspiração para que governos começassem a pensar em digitalizar suas moedas, inaugurando os primeiros estudos sobre CBDCs.
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