O que você verá hoje:
Banho de água fria;
Mercado de criptomoedas;
Baleias crescendo;
A volta da Empiricus;
CriptoDrops: empresas zumbis.
Banho de água fria
O fato. O Fundo Monetário Internacional (FMI) rejeitou uma proposta de tarifas de eletricidade subsidiadas para mineração de Bitcoin pelo Paquistão. Com isso, o país terá dificuldade para concretizar seu plano de atrair mineradores de Bitcoin para movimentar a economia local.
O motivo. De acordo com o Secretário de Energia paquistanês, Fakhray Alam Irfan, o FMI disse que se posiciona firmemente contra subsídios direcionados. A instituição também afirmou que a atividade pode trazer pressão sobre o sistema elétrico paquistanês.
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Mercado de criptomoedas
O Bitcoin (BTC) teve uma leve correção na manhã desta sexta-feira (4) e abriu o dia em queda de 0,8%. Apesar disso, o preço segue acima de US$ 108 mil e os traders continuam apostando no rompimento da resistência dos US$ 110 mil. A Tron (TRX) se valorizou 1,1% e teve a única alta do Top 10, enquanto a Dogecoin (DOGE) caiu 4,1% e o Ethereum (ETH) teve perdas de 1,8%.
Altcoins promissoras para ficar de olho em Julho de 2024
O Bitcoin fechou em alta de 2,7% em junho e se consolidou acima dos US$ 100 mil por mais de 50 dias. Este é o maior período de consolidação do BTC nos seis dígitos em toda a história.
Só que junho também foi um mês de grandes tensões, principalmente com a chamada “Guerra dos 12 Dias” entre Israel e Iraque. Durante o conflito, o Bitcoin chegou a cair para US$ 98.000 e despertar, até nos holders mais fiéis, a dúvida sobre a continuidade da tendência de alta.
O fim do segundo trimestre de 2025 viu o BTC registrar 30% de alta. E agora, vamos entrar no terceiro trimestre do ano, período que se mostrou desafiador para o Bitcoin. Desde 2019, este foi o período no qual o BTC sempre teve as maiores quedas ou as menores valorizações.
Contudo, isso não significa que o rali de alta acabou. Se o BTC seguir a projeção histórica, é entre julho e setembro que ele deve iniciar mais um rali e renovar seu topo histórico. E as pré-vendas de tokens seguem bombando: a Solaxy, por exemplo, superou a marca de US$ 55 milhões e se consolidou como a maior pré-venda de 2025.
Já o Bitcoin Bull (BTCBULL) continua se beneficiando do rali de alta do Bitcoin. E o sucesso do Bitcoin em 2025 gerou mais um projeto, o Bitcoin Hyper ($HYPER), que pretende revolucionar a maior criptomoeda do mundo lhe dando uma Camada 2 poderosa o bastante para rodar aplicativos.
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Baleias crescendo
O fato. O Bitcoin vive um novo momento de concentração com o crescimento donúmero de baleias de BTC. Afinal, o número de carteiras com mais de US$ 1 milhão em BTC cresceu fortemente desde o início de 2024, segundo dados da Glassnode, e atingiu mais de 160 mil endereços.
O motivo. Embora a acumulação corporativa traga um novo nível de capital ao mercado cripto, também exige atenção a eventuais vencimentos de dívida ou quedas no preço. Contudo, os principais títulos vinculados a essas empresas só vencem a partir de 2029, o que reduz a chance de liquidação nos próximos anos.
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A volta da Empiricus
O fato. A Empiricus Asset, gestora ligada ao BTG Pactual, anunciou nesta quarta-feira (3) o lançamento de um novo fundo de índice (ETF) de Bitcoin no Brasil. Batizado de EBIT11, o produto será negociado na B3 a partir de amanhã e tem como objetivo oferecer exposição direta ao preço do BTC por meio do índice Teva Bitcoin..
O motivo. Com o lançamento desse novo ETF, a Empiricus aposta que os ETFs de criptomoedas terão papel central na democratização do acesso aos ativos digitais no Brasil. Para Piccioni, os fundos de índice já são dominantes em mercados internacionais e devem ganhar força no cenário brasileiro nos próximos anos.
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CriptoDrops: empresas zumbis
“Empresas zumbis continuam existindo não por serem viáveis, mas porque os credores se recusam a reconhecer prejuízos." (Richard Koo)
O que são empresas zumbis?
Você já jogou o game japonês Biohazard, mais conhecido no Ocidente como Resident Evil? Caso nunca tenha jogado, trata-se de um survival horror no qual o jogador controla dois personagens que precisam fugir de uma cidade infestada de zumbis, seres humanos que não estão mortos, mas também não são considerados vivos.
Foi justamente essa ideia que inspirou um conceito famoso em economia: as empresas zumbis. Curiosamente, o termo também surgiu no Japão logo após o estouro da bolha imobiliária e do mercado de ações em 1989, mas se popularizou durante a chamada “década perdida” japonesa, que durou entre 1991 e 2001.
Após o estouro da bolha, o caminho natural seria deixar as empresas que enfrentavam dificuldades financeiras falirem, o que iria liberar recursos para as empresas mais eficientes. Estas, por sua vez, iriam prosperar e crescer aproveitando a crise, o que levantaria a economia japonesa.
Só que muitos bancos, em vez de liquidar empresas insolventes, continuaram a oferecer crédito barato para manter essas empresas vivas artificialmente. Como resultado, tais companhias continuaram operando, mas não conseguiam gerar receita sequer para pagar os juros da dívida. Obter lucro, então, estava fora de questão.
Nesse sentido, empresas zumbis são essencialmente mortas do ponto de vista econômico. Elas não geram lucro nem possuem receita suficiente sequer para manter suas atividades. A única coisa que as mantém vivas é o refinanciamentos constantes e taxas de juros extremamente baixas.
Imagine que você tem que viver usando o cheque especial e não consegue ter um salário alto sequer para pagar os juros dessa dívida. Pois essa é a mesma situação das empresas zumbis.
Após a crise financeira de 2008, essas empresas deixaram de ser um fenômeno japonês e se expandiram para outros países. Com as políticas monetárias ultraexpansionistas dos bancos centrais, como o quantitative easing, muitas empresas passaram a viver de empréstimos, já que não precisavam pagar juros.
O problema das empresas zumbis é que elas consomem recursos que poderiam ser usados por empresas mais produtivas, sufocando a inovação, reduzindo a produtividade da economia e aumentando o risco sistêmico. Elas, na prática, destroem riqueza e deixam a sociedade mais pobre, com acesso a bens mais caros e de menor qualidade.
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