Alvo nas criptomoedas
Bancos e governo propõem taxação do setor para compensar IOF
O que você verá hoje:
Incidente de segurança;
Mercado de criptomoedas;
Toncoin dispara 25%;
Alvo nas criptomoedas;
CriptoDrops: conversibilidade da moeda.
Incidente de segurança
O fato. Nesta quarta-feira (27), o Cork Protocol sofreu um ataque hacker que resultou na perda de aproximadamente US$ 12 milhões em wrapped staked ETH (wstETH). De acordo com informações do Cyvers, o invasor conseguiu retirar 3.761,87 wstETH usando um contrato malicioso.
O motivo. De acordo com dados da blockchain, por enquanto, o hacker apenas converteu os fundos roubados para ETH. A movimentação dos recursos ainda não se espalhou por várias carteiras, como geralmente ocorre em ataques on-chain. Phil Fogel, fundador do Cork, disse que manterá os usuários atualizados.
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Mercado de criptomoedas
Em mais um dia de estabilidade, o Bitcoin (BTC) registrou leve queda de 0,1% e se manteve nos US$ 108 mil nesta quinta-feira (29). Já o Ethereum (ETH) continuou se valorizando e subiu 3,8%, mais uma vez liderando os ganhos do Top 10. Os baixos volumes de negociação reforçam o momento de consolidação de preços dos ativos.
Altcoins promissoras para ficar de olho em Maio de 2024
Os últimos meses foram duros para o Bitcoin, que viu seu preço cair de quase US$ 110 mil para menos de US$ 90.000. Mas quem teve paciência e soube comprar quando o preço estava em queda teve um retorno expressivo de 15% em abril. Este foi o melhor resultado mensal para o BTC desde a forte alta de novembro de 2024.
Apesar de medidas positivas tomadas pela administração Trump, a forma como a guerra comercial foi conduzida contribuiu para a maior volatilidade. Só que a medida acabou tendo o efeito oposto ao esperado, visto que o dólar perdeu muito valor. O cenário externo negativo contribuiu para fortes valorizações das criptomoedas, vistas pelos inestidores como reservas de valor alternativas contra este cenário.
O Bitcoin (BTC) foi o maior beneficiário deste contexto, sugando valor de praticamente todas as altcoins. Mas outros projetos tiveram alta de até 300% no mês, especialmente as pré-vendas. Nomes como Bitcoin Bull (BTCBULL) e Best Wallet Token captaram valores que chegam as dezenas de milhões, aliando um cenário externo de pressão com propostas de valr sólidas que atraíram os investidores.
Isso mostra que mesmo em um cenário de baixa do mercado, aqueles projetos que oferecem utilidade real continuam resilientes e são os que mais se beneficiam. E além dos projetos já citado, ainda há oportunidades.
Muitos tokens estão com seu potencial intacto e com preços muito abaixo do que podem atingir quando forem lançados nas exchanges. E a retomada do ciclo de alta pode fazer a diferença caso você os compre agora, pois seus retornos podem chegar até 100 vezes.Por isso, saiba que o atual ciclo de alta nem sequer começou.
E nós estamos aqui para te mostrar as criptomoedas que prometem entregar os melhores retornos – de projeto e financeiros – ao longo de maio de 2025.
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Toncoin dispara 25%
O fato. A Toncoin (TON) subiu mais de 16% nas últimas 24 horas, impulsionada por anúncios estratégicos e pela contratação de um ex-executivo da Visa para liderar sua expansão global. A valorização imediata ocorre também logo após a confirmação da aliança de US$ 300 milhões entre o Telegram e a xAI, empresa de Elon Musk.
O motivo. O referido acordo estabelece a distribuição exclusiva do chatbot Grok dentro do Telegram por um ano. A xAI vai pagar US$ 300 milhões em dinheiro, além de equity e 50% da receita com assinaturas ligadas ao Grok. A parceria marca a primeira grande estratégia de monetização da plataforma.
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Alvo nas criptomoedas
O fato. Duas grandes instituições financeiras do país – Itaú e BNDES – se uniram para defender a taxação de criptomoedas. Juntos, dirigentes e economistas dos dois bancos propõem essa medida como alternativa para compensar os R$ 6 bilhões que o governo deixará de arrecadar após recuar no aumento do IOF.
O motivo. Para fazer essa tributação, os economistas sugeriram a aplicação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em transações com criptomoedas como alternativa – hoje essas operações são isentas do imposto. O presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, também apoiou a proposta de criar um imposto sobre as criptomoedas, cujas transações dispararam após o aumento do IOF.
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GameStop. Empresa compra 4.710 Bitcoins e pode turbinar BTCBULL.
CriptoDrops: conversibilidade da moeda
“Uma moeda que não pode ser livremente trocada não é confiável internacionalmente." (Kenneth Rogoff)
O aumento do IOF pelo governo colocou mais uma barreira para a saída de capital no Brasil. Ou seja, quem pretende investir no exterior terá que pagar pelo menos duas vezes mais caro (em termos de impostos) para fazer esta operação.
A medida não surpreende, pois esse tipo de imposto existe justamente para fazer controle de capitais, impedindo o dinheiro de entrar ou sair do país. E com o aumento do IOF, o governo atual coloca uma pá de cal no projeto, iniciado em 2019, de tornar o real uma moeda plenamente conversível.
O conceito de conversibilidade da moeda trata da capacidade de uma moeda nacional ser livremente trocada por outras moedas estrangeiras a taxas de mercado. Isso significa que qualquer pessoa que queira comprar moeda estrangeira pagará somente a conversão de mercado, sem ter nenhuma taxa ou imposto embutido na transação.
Ela pode ser plena (para transações correntes e de capital) ou parcial (limitada apenas a transações comerciais, por exemplo). Mas alguns países podem tornar sua moeda praticamente inconversível, utilizando taxas, impostos ou limites diários de conversão (como a Argentina fazia no passado).
Ter uma moeda plenamente conversível significa que há livre fluxo de capitais tanto para investimentos no exterior quanto para transações comerciais, viagens e outros. As maiores moedas do planeta, como o dólar americano, o euro e a libra esterlina, são plenamente conversíveis. Se você tem uma conta bancária em algum banco da União Europeia e viaja para os EUA, por exemplo, seus gastos serão cobrados apenas levando em conta a cotação USD/EUR da bandeira do seu cartão, sem a incidência de qualquer imposto.
Mas quando os governos impõem controles de capital (como fez o Brasil com o aumento do IOF), restringem essa conversão para proteger as reservas internacionais, conter a fuga de capitais ou defender a estabilidade econômica.
Só que no longo prazo, esses controles frequentemente geram distorções econômicas, aumentam o mercado paralelo de câmbio, desestimulam o investimento estrangeiro e corroem a confiança dos agentes econômicos. E, claro, impedem que o país consiga se inserir no mercado internacional.
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