Nesta Newsletter semanal, vamos trazer os principais insights e nossa visão para o mercado cripto. Além disso, abordaremos e traremos algumas oportunidades que estão em nosso radar.
O que você verá no post de hoje:
Macro e Análise Técnica:
Ata do FOMC: juros, inflação e recessão
BTC, ETH e ETHBTC
Gráfico da Semana: Os ciclos do mercado cripto
Criptos:
O Efeito Base
Atualização das Carteiras BG
Eventos/atualizações para deixar no radar
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Macro e Análise Técnica
Ata do FOMC: juros, inflação e recessão
Na tarde de ontem (16), foi divulgada a minuta do Comitê de Política Monetária Americana (FOMC), referente à última reunião realizada, nos dias 25 e 26 de julho, que elevou a taxa de juros dos EUA em 25 bps, para o intervalo de 5,25-5,50% a.a.
Em geral, o documento trouxe comentários mais duros (hawkish) do que os anteriores. Com relação à política monetária, a maioria dos participantes do comitê enxerga que existem riscos inflacionários significativos que, portanto, podem resultar em novos aumentos de juros. Por outro lado, alguns membros também consideram a possibilidade de que essas condições mais restritivas possam levar a uma desaceleração da economia, mais forte do que o esperado, além de prejudicar as condições de crédito do sistema bancário. Entretanto, vale ressaltar que apenas 2 dos 18 membros do comitê optaram por não elevar os juros na última reunião, o que tornou a decisão quase unânime.
Mesmo com esses comentários, a minuta não trouxe clareza sobre o que será decidido na próxima reunião do FOMC, no dia 20/set. Novamente, dependerá dos dados econômicos divulgados e possíveis implicações.
Apesar disso, hoje, a grande maioria do mercado (~87%) espera a manutenção dos juros na próxima reunião, de acordo com o CME Fed Watch Tool.
Além das questões de política monetária, a ata também trouxe comentários mais diretos relacionados à inflação e atividade econômica. Quanto à inflação, apesar da melhora dos números, existe um longo caminho para que o FED atinja sua meta de 2% a.a. Já no que diz respeito à economia, os dados de consumo e atividade foram melhores do que o esperado, levando os membros do comitê a acreditarem que a economia não entrará mais em recessão até o fim do ano de 2023.
Em nossa visão, apesar de acreditarmos que o cenário macro e as definições de política monetária americana são relevantes para a performance dos criptoativos, esses não são os fatores determinantes. Continuamos bem mais atentos aos desenvolvimentos específicos do mercado cripto, assim como aos desdobramentos regulatórios e aos pedidos de ETF Spot de BTC.
BTC, ETH e ETHBTC
Depois de alertar algumas vezes sobre a região de consolidação entre os U$29-30 mil para o Bitcoin, parece que se chegou a uma definição, com o ativo perdendo a faixa inferior dessa zona de preços nos dois últimos dias.
Agora, o BTC parece estar apresentando um movimento similar ao período de abril-junho/23, quando negociava respeitando um canal de baixa, iniciado após um forte movimento de alta.
Dito isso, alguns próximos níveis de suporte merecem a atenção. Inicialmente, a região dos U$28 mil, que pode atuar como a zona inferior do canal atual e, depois, a região dos U$27 mil, próxima da média móvel exponencial de 200 períodos (EMA). O price action positivo nessas zonas de preço pode abrir boas oportunidades de compra.
Já com relação às resistências, o BTC precisa retomar o patamar de U$29 mil para ganhar força e realizar novas altas. Enquanto isso não acontece, é prudente aguardar melhores oportunidades na ótica do risco-retorno.
O Ethereum, por sua vez, está com um movimento de preços mais lateral, desde abril/23, negociando, majoritariamente, entre a região de U$1.750-1.900. Além disso, o ativo está testando um nível de preço importante, em cima de sua EMA de 200 períodos. Se perdido, o próximo ponto que merece atenção é a zona inferior de preços da lateralização, onde pode-se abrir boas oportunidades de compra.
Por fim, o par ETHBTC permanece sem grandes mudanças, não apresentando oportunidades de curto prazo, em nossa visão.
Gráfico da Semana: Os ciclos do mercado cripto
Nesta edição do Panorama Semanal, comentamos um gráfico trazido pela Delphi Digital, que mostra muito bem o comportamento cíclico do mercado cripto e os seus padrões:
Entusiasmo e topo de mercado -> quedas de ~80% da máxima à mínima, encontrando seu fundo aprox. após 1 ano -> aprox. 2 anos para se recuperar e fazer novas máximas -> após a nova máxima, mais um ano de descoberta de preços e movimento parabólico altista, até finalizar o ciclo.
No momento atual de mercado, a situação parece não ser diferente. O Bitcoin fez sua ATH (all time high) em nov/2021, a U$69 mil, quando, um ano depois, em nov/2022, atingiu sua mínima em U$15,5 mil, ou seja, um drawdown de aprox. -80%.
Considerando que a história se repita, estamos já há 9 meses do fundo de nov/22, o que implica que novas máximas históricas deveriam ocorrer daqui a 15 meses (final de 2024). Dito isso, o gráfico da semana, mostrado a seguir, exemplifica bem o comportamento de preços passado do BTC e a sua projeção equivalente no ciclo atual.
Apesar das fortes semelhanças entre os ciclos, vale ressaltar que não é regra, e que o ciclo atual pode ser totalmente diferente, seja em duração ou magnitude, dos anteriores. Entretanto, acreditamos que a confluência dos vários catalisadores potenciais (ex. EFTs Spot, regulação, halving) sugerem que existe uma boa possibilidade do ciclo se repetir e, por isso, nos mantemos construtivos e bem posicionados. A assimetria de risco, nos preços atuais, em nossa visão, continua extremamente positiva.
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Criptos
O Efeito Base
Após a abertura para desenvolvedores em julho, na semana passada (09), a Coinbase finalmente realizou o lançamento oficial da Base, sua layer 2 na Ethereum. A fim de apresentar breve esclarecimento técnico, trata-se de uma layer 2 desenvolvida com base no OP Stack, a qual adota o modelo de Optimistic Rollup. Com relação ao sequencer, atualmente apenas a Coinbase opera os nodes. Ainda, é interessante notar que esta é a primeira blockchain lançada por uma empresa negociada em bolsa de valores ($COIN).
Nesse contexto, em comemoração ao lançamento da Base, durante o mês de agosto acontece o evento “Onchain Summer”. Essa iniciativa conta com diversos projetos de artes, jogos e músicas, que para além de celebrar a abertura da layer 2, também busca demonstrar a eficiência da Base e alguns usos interessantes para NFTs. Observando os participantes, nota-se que estes não se restringem ao mundo cripto, com a participação de marcas como Coca Cola e Atari.
No que diz respeito aos dapps em funcionamento na Base, observa-se que além dos projetos nativos, como por exemplo a BaseSwap (dex com maior TVL), protocolos relevantes e estabelecidos realizaram prontamente a integração com essa layer 2. Até o momento, esse é o caso da Uniswap, SushiSwap, Compound, Balancer, Stargate. Ademais, a Base já conta com integração completa com a Chainlink, o que permite o acesso ao Data Feed da Chainlink (essencial para a atividade de diversos dapps).
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