O que você verá hoje:
Golpe de US$ 50 milhões;
Mercado de criptomoedas;
ETF misto no Brasil;
Bitcoin, o porto mais seguro;
CriptoDrops: uma confusão histórica.
Golpe de US$ 50 milhões
O fato. A empresa cripto Self Chain anunciou a demissão de seu CEO e fundador, Ravindra Kumar, após alegações de envolvimento em um esquema fraudulento de OTC (over-the-counter) que teria desviado US$ 50 milhões dos investidores. A decisão foi comunicada oficialmente em um post no X, marcando uma mudança drástica na liderança do projeto.
O motivo. O golpe começa com ofertas de tokens como GRT, APT, SEI e SUI com descontos atraentes em negociações do tipo OTC pelo Telegram. Inicialmente, os primeiros investidores receberam pagamentos, o que serviu para atrair mais capital. No entanto, quando os valores aumentaram, os operadores começaram a reter os saques, usando novos depósitos para pagar retornos antigos – uma característica clássica de um esquema Ponzi.
Confira também:
Mercado. Bitcoin Hoje 24/06/2025: BTC volta aos US$ 105 mil com cessar-fogo conturbado e ‘exigência’ de Trump;
Ataque. Ataque: 76 carteiras são esvaziadas em hack ao CoinMarketCap.
Mercado de criptomoedas
Além de ser um porto seguro em tempos de crise, o Bitcoin (BTC) mostrou que é o ativo que recupera valor mais rapidamente. Com a confirmação da pausa na guerra entre Israel e Irã, a criptomoeda teve forte alta de 1,7% e abriu a quarta-feira (25) acima de US$ 107 mil. Agora, o objetivo é romper o importante suporte de US$ 108 mil e tentar buscar novos topos históricos.
Altcoins promissoras para ficar de olho em Junho de 2024
Os últimos meses foram duros para o Bitcoin, que viu seu preço cair de quase US$ 110 mil para menos de US$ 90.000. Mas quem teve paciência e soube comprar quando o preço estava em queda teve um retorno de 11% em maio. Foi o melhor resultado da criptomoeda para este mês desde 2020, o que fez o Bitcoin voltar para a região de US$ 100 mil.
Além disso, o Bitcoin renovou sua máxima histórica e atingiu US$ 111.900 diante de temores sobre a guerra comercial e a intenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de desvalorizar o dólar. E a fraqueza da moeda americana é algo que costuma preceder os grandes ciclos de alta do Bitcoin.
Caso isso realmente aconteça, o Bitcoin será o maior beneficiário deste contexto, sugando valor de praticamente todas as altcoins. Mas outros projetos tiveram alta de até 300% no mês, especialmente as pré-vendas. A Solaxy, por exemplo, superou a marca de US$ 43 milhões e se consolidou como a maior pré-venda de 2025. Já o Bitcoin Bull (BTCBULL) continua se beneficiando do rali de alta do Bitcoin.
E nós estamos aqui para te mostrar as criptomoedas que prometem entregar os melhores retornos – de projeto e financeiros – ao longo de Junho de 2025. Não perca tempo nem dinheiro. Clique agora no link abaixo e conheça todas as oportunidades.
ETF misto no Brasil
O fato. A Hashdex, em parceria com a Buena Vista Capital, acaba de anunciar o lançamento de um novo ETF que promete chamar atenção dos investidores brasileiros. O fundo, batizado de GBTC11, combina dois dos ativos mais buscados em momentos de incerteza: ouro e Bitcoin.
O motivo. A proposta é simples, mas eficiente. Em momentos de maior volatilidade no mercado cripto, o fundo aumenta a exposição no ouro. Enquanto isso, quando o mercado tradicional sofre mais, cresce a alocação em Bitcoin. O ETF segue o índice “FTSE Bitcoin and Gold Risk Weighted”, que revisa os pesos trimestralmente para garantir equilíbrio.
Confira também:
Aqui não. FTX contesta cobrança de US$ 1,53 bilhões da 3AC e acusa fundo de má gestão e má-fé;
Recovery Key. Ledger ‘ressuscita’ polêmico recurso para recuperação de senhas de carteiras.
Bitcoin, o porto mais seguro
O fato. O Bitcoin (BTC) ultrapassou novamente a barreira dos US$ 105 mil na terça-feira (24), impulsionado pelo alívio das tensões geopolíticas no Oriente Médio. O preço se manteve acima dos níveis de US$ 105 mil, cumprindo o papel do BTC como reserva de valor, e depois subiu para o nível de US$ 107 mil na manhã desta quarta-feira (25).
O motivo. Durante a crise, investidores de curto prazo (que possuem BTC há menos de um mês) venderam mais de 700 mil unidades. Mas o preço do Bitcoin não desvalorizou com essas vendas porque elas encontraram uma demanda igualmente forte. Com isso, mesmo o aumento de US$ 66 bilhões no capital realizado não foi o bastante para fazer o BTC cair novamente.
Confira também:
Altcoins. Grayscale anuncia fundo de SXT e destaca tendência de investimento em altcoins de infraestrutura.
Indústria do golpe. Marketplace ilegal do Telegram troca de nome, mas mantém esquema bilionário com criptomoedas.
CriptoDrops: uma confusão histórica
“O sistema offshore não é um espetáculo à parte da economia global; ele é a própria economia global." (Nicholas Shaxson)
Paraíso fiscal ou porto seguro fiscal?
Os chamados paraísos fiscais talvez sejam a estrutura mais polêmica no direito internacional. Amados pelos grandes investidores, odiados pelos estados (ou parte dos seus políticos que não os usa) e desejados pelos nômades digitais, eles são vítimas de uma das maiores falhas de tradução da história.
Isso porque o termo original em inglês para esses países é “safe haven”, que significa “Porto Seguro”. Nesse sentido, os paraísos fiscais são jurisdições que protegem os investidores e seu capital, especialmente para quem vive em países com histórico de confisco de investimentos ou impostos escorchantes.
Um paraíso fiscal nada mais é que um país que possui leis e carga tributária amigáveis para investidores de alto patrimônio. Esses países se especializam em serviços como abertura de empresas e contas offshore – fora do país onde o investidor vive. De maneira geral, um investidor com patrimônio elevado pode usar esses países para enviar parte ou todo o seu patrimônio, mantendo-o protegido de altos impostos, confiscos ou risco de bloqueio judicial.
Entre os paraísos fiscais mais conhecidos estão as Ilhas Cayman, Mônaco, Ilhas Virgens Britânicas e Suíça. Cabe frisar que enviar dinheiro para paraísos fiscais (ou portos seguros) não é uma atividade criminosa, mas sim uma forma legítima de proteger e preservar riqueza.
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