Confisco estratégico
Suécia quer utilizar apreensões para criar reserva de criptomoedas
O que você verá hoje:
Solana vs Ethereum;
Mercado de criptomoedas;
Mistério das duas carteiras;
Confisco estratégico;
CriptoDrops: destruição criativa.
Solana vs Ethereum
O fato. O primeiro semestre de 2025 consolidou a Solana (SOL) como uma das forças no mercado de criptomoedas, superando o Ethereum (ETH) em pontos-chave. De acordo com um relatório recente da CoinGecko, a Solana superou o concorrente em pontos como preço, volume de negociação e crescimento do ecossistema.
O motivo. De janeiro a junho de 2025, a Solana registrou uma queda de 19,1%, enquanto o Ethereum despencou 25% – uma diferença significativa que reflete a maior atratividade da SOL em meio à turbulência. A rede também viu suas métricas de NFTs e finanças descentralizadas (DeFi) subir forte.
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Mercado de criptomoedas
Apesar do preço do Bitcoin (BTC) ter se valorizado 1,2% na semana passada, não houve nenhuma mudança relevante entre a sexta-feira (4) e esta segunda-feira (7). Nesta manhã, o BTC abriu o dia cotado a US$ 108.753, com uma leve alta de 0,7% nas últimas 24 horas, e a Solana (SOL) subiu 3,2%.
Altcoins promissoras para ficar de olho em Julho de 2024
O Bitcoin fechou em alta de 2,7% em junho e se consolidou acima dos US$ 100 mil por mais de 50 dias. Este é o maior período de consolidação do BTC nos seis dígitos em toda a história.
Só que junho também foi um mês de grandes tensões, principalmente com a chamada “Guerra dos 12 Dias” entre Israel e Iraque. Durante o conflito, o Bitcoin chegou a cair para US$ 98.000 e despertar, até nos holders mais fiéis, a dúvida sobre a continuidade da tendência de alta.
O fim do segundo trimestre de 2025 viu o BTC registrar 30% de alta. E agora, vamos entrar no terceiro trimestre do ano, período que se mostrou desafiador para o Bitcoin. Desde 2019, este foi o período no qual o BTC sempre teve as maiores quedas ou as menores valorizações.
Contudo, isso não significa que o rali de alta acabou. Se o BTC seguir a projeção histórica, é entre julho e setembro que ele deve iniciar mais um rali e renovar seu topo histórico. E as pré-vendas de tokens seguem bombando: a Solaxy, por exemplo, superou a marca de US$ 55 milhões e se consolidou como a maior pré-venda de 2025.
Já o Bitcoin Bull (BTCBULL) continua se beneficiando do rali de alta do Bitcoin. E o sucesso do Bitcoin em 2025 gerou mais um projeto, o Bitcoin Hyper ($HYPER), que pretende revolucionar a maior criptomoeda do mundo lhe dando uma Camada 2 poderosa o bastante para rodar aplicativos.
E nós estamos aqui para te mostrar as criptomoedas que prometem entregar os melhores retornos – de projeto e financeiros – ao longo de Julho de 2025. Não perca tempo nem dinheiro. Clique agora no link abaixo e conheça todas as oportunidades.
Mistério das duas carteiras
O fato. Os investidores de longo prazo do Bitcoin (BTC) seguem movimentando suas carteiras em 2025. Nesta semana, dois endereços que estavam inativos há mais de 14 anos de inatividade voltaram a fazer movimentações superiores a US$ 1 bilhão em Bitcoins.
O motivo. A princípio imaginou-se que as movimentações eram de 20.000 BTC, mas dados posteriores da Lookonchain mostraram que as carteiras moveram quase 80.000 unidades, um valor bastante incomum. Além disso, os endereços receberam supostas mensagens de ameaças, o que provavelmente levou seus donos a moverem os fundos para carteiras mais seguras – esses endereços datavam de 2011.
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Confisco estratégico
O fato. Enquanto vários países estão comprando Bitcoin para formar suas reservas, a Suécia pretende adotar um modelo parecido com o dos Estados Unidos. Parlamentares suecos defendem a criação de uma reserva nacional de Bitcoin utilizando criptomoedas apreendidas, através de confisco destas, e por isso querem estabelecer leis ainda mais severas para crimes dessa natureza.
O motivo. O novo modelo de investigação do país, aprovado em novembro permite o confisco de ativos mesmo sem a comprovação formal de um crime. A nova legislação sueca é uma das mais rigorosas da Europa, pois autoriza a apreensão de propriedades — incluindo criptomoedas — apenas com a suspeita de origem ilícita, e se o suspeito não conseguir comprovar a procedência dos recursos.
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CriptoDrops: destruição criativa
“O capitalismo é, por natureza, uma forma ou método de mudança econômica e nunca é — nem jamais pode ser — estacionário." (Joseph Schumpeter)
Por que empresas deficitárias precisam falir?
No último CriptoDrops vimos o conceito de empresas zumbis e por que essas companhias muitas vezes são mantidades funcionando mesmo sem ter qualquer sustentabilidade. Hoje vamos entender por que essas empresas precisam falir e abrir caminho para a inovação trazida pelo capitalismo através da chamada destruição criativa.
Este conceito foi desenvolvido pelo economista alemão Joseph Schumpeter em sua obra Capitalismo, Socialismo e Democracia (1942), que foi uma das primeiras obras a tratar a inovação tecnológica como crucial para o desenvolvimento de uma economia. Nesse sentido, Schumpeter defende que a falência de empresas antigas e o surgimento de novas é o que faz a economia evoluir e o padrão de vida das pessoas aumentar.
Schumpeter argumenta que o progresso econômico em uma economia capitalista ocorre não por meio de estabilidade e conservação, mas por ciclos de inovação que destroem antigos modelos de negócio. É, por exemplo, a telefonia móvel que destrói as linhas fixas, o e-mail que torna a máquina de fax obsoleta ou o Bitcoin que surge para acabar com as moedas fiduciárias.
A destruição criativa não é uma “destruição” no sentido negativo do termo, mas sim uma evolução, um processo dinâmico em que empresas obsoletas desaparecem e são substituídas por empreendimentos mais inovadores, o que gera crescimento de longo prazo, aumento de produtividade e melhoria na qualidade de vida.
Para que isso seja possível, Schumpeter argumenta que é fundamental haver liberdade de entrada e saída no mercado, na concorrência e no incentivo à inovação. O estado, através dos subsídios dados as empresas zumbis, trava esse processo e impede que a inovação ocorra usando de várias barreiras legais, como
leis criadas para proteger empresas ineficientes;
apoio a setores considerados “estratégicos”;
subsídios pagos com dinheiro de impostos;
regulações protecionistas, ou;
barreiras à entrada de novos concorrentes.
Essas ações do Estado, embora motivadas por preocupações sociais e políticas de curto prazo, acabam por sufocar a inovação e criar as empresas zumbis que consomem recursos sem gerar valor real.
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