Cortou, subiu
Bitcoin se firma nos US$ 117 mil após primeiro corte de juros nos EUA em 2025
O que você verá hoje:
Oferta em queda;
Mercado de criptomoedas;
Nova vulnerabilidade;
Cortou, subiu;
CriptoDrops: Federal Funds Rate (FFR).
Oferta em queda
O fato. A quantidade de Bitcoin em exchanges de criptomoedas caiu para o menor nível em sete anos, de acordo com dados da MacroMicro. Atualmente, apenas 2,4 milhões de BTC estão armazenados em corretoras, número idêntico ao registrado em agosto de 2018. Essa queda vem acontecendo desde novembro de 2024, quando o movimento de retirada de moedas das plataformas começou a se intensificar.
O motivo. Por definição, o saldo de BTC em exchanges mostra quanto as corretoras controlam em endereços próprios, usados para negociações e saques de clientes. Em tese, reservas menores indicariam menor pressão de venda, o que poderia abrir espaço para valorização. No entanto, especialistas alertam que esse raciocínio não se aplica ao momento atual.
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Mercado de criptomoedas
O Federal Reserve (Fed) realizou seu primeiro corte de juros desde 2023 e causou uma forte alta no mercado de criptomoedas. No Top 10, a Dogecoin (DOGE) subiu 5% e a BNB teve alta de 4,3% e chegou aos US$ 990, estabelecendo mais um topo histórico. Já o Bitcoin (BTC) teve a menor alta do dia (0,6%), mas foi o bastante para consolidar seu preço acima de US$ 117 mil. O token da MemeCore (M) voltou a se destacar no Top 100 e subiu 12,9%, seguido pelo PENGU com ganhos de 12,6%.
Altcoins promissoras para ficar de olho em Setembro de 2025
O mês de agosto fez jus, ao menos parcialmente, ao título negativo de “mês do desgosto”. Para o Bitcoin (BTC), ele representou uma queda de quase 7% no preço e a manutenção de uma tendência: desde 2022 o Bitcoin não registra fechamento positivo no mês de agosto.
Em contrapartida, os detentores de altcoins, sobretudo do Ethereum (ETH), estão rindo com todos os dentes à mostra. A altcoin “flipou” o Bitcoin e se valorizou 18,8% no mês. E ao contrário do BTC, o ETH quebrou sua sequência negativa de agosto e reforçou a ideia de que a altseason chegou de vez neste ciclo.
Para confirmar essa tendência, a maioria das altcoins do Top 10 se valorizou dois dígitos em agosto. Solana (SOL) subiu 21%, Cardano (ADA) se valorizou 15% e a Dogecoin (DOGE) teve alta de 8,5%.
E as pré-vendas seguiram firmes, com o Bitcoin Hyper ($HYPER) superando a marca de US$ 12 milhões e nomes como Best Wallet Token chegando a US$ 15 milhões. Isso mostra que o mercado está em busca de novas alternativas, principalmente em tokens de baixo preço que podem disparar mais de 1.000 vezes após o lançamento.
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Nova vulnerabilidade
O fato. A Ledger, conhecida mundialmente pela produção de carteiras de hardware de criptomoedas, divulgou a descoberta de mais uma vulnerabilidade em dispositivos. A equipe de pesquisa de segurança Ledger Donjon identificou a falha, que atinge os cartões da Tangem Wallet. Ela é considerada uma das alternativas de melhor custo-benefício do mercado.
O motivo. De acordo com a investigação, a brecha permite a realização de ataques de força bruta por meio de uma técnica chamada “queda de energia”. Esse método aumenta a tolerância a falhas na hora de inserir os PINs de desbloqueio. Na prática, isso pode acelerar tentativas de adivinhar a senha dos usuários e facilitar roubos de criptomoedas.
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Cortou, subiu
O fato. O Federal Reserve – Fed (o Banco Central dos Estados Unidos) anunciou nesta quarta-feira (17) a redução de 0,25% na taxa de juros do país, que passa a variar entre 4% e 4,25%. A decisão ocorre após a revisão de dados de emprego e em meio a críticas públicas do presidente Donald Trump sobre a condução da política monetária.
O motivo. No mercado de criptomoeda, o impacto imediato foi limitado, mas bom o suficiente para fazer o Bitcoin se consolidar acima de US$ 117 mil. Esse movimento acontece após dias de valorização que já refletiam expectativas do corte. O Ethereum (ETH) era negociado a US$ 4.476, praticamente estável no mesmo período.
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CriptoDrops: Federal Funds Rate
“O controle do Fed sobre a taxa dos fundos federais é sua principal ferramenta de política monetária.” (Frederic S. Mishkin)
Como o Fed controla a “taxa Selic” dos EUA?
Assim como o Brasil tem a sua taxa básica de juros, os EUA também possuem esse mecanismo que precifica todas as demais taxas da economia. Lá é a Federal Funds Rate (FFR), ou Taxa de Fundos Federais, em tradução livre.
Ela funciona da mesma forma que a Selic no Brasil, servindo como referência dos bancos para emprestar reservas uns aos outros no mercado overnight (de um dia para o outro). A FFR surgiu na década de 1950, quando o Federal Reserve começou a usar operações de mercado aberto e ajustes de reservas bancárias como ferramenta principal para controlar a liquidez e influenciar a economia.
A taxa não é definida diretamente pelo Fed de forma fixa, e sim por um comitê – da mesma forma que no Brasil. Aqui temos o Comitê de Política Monetária (Copom), formado por um colegiado que inclui o presidente do Banco Central (Bacen). Nos EUA, a FFR é definida pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).
Mas a principal diferença da FFR para a Selic é a definição do valor da taxa. No Brasil a Selic tem um valor fixo (que está em 15% no momento da finalização deste texto), enquanto que nos EUA o FOMC estabelece um intervalo-alvo, e o mercado interbancário ajusta as operações de empréstimo dentro desse intervalo. Com o corte de quarta-feira (17), o intervalo da FFR ficou entre 4% e 4,25% ao ano.
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