O que você verá hoje:
Remoção de tokens;
Mercado de criptomoedas;
Em defesa da tokenização;
Hack ao Banco Central;
CriptoDrops: ações tokenizadas.
Remoção de tokens
O fato. A Binance anunciou nesta quarta-feira (02) uma nova rodada de deslistagem de pares de negociação, com data marcada para 4 de julho. A empresa retirará da plataforma os pares ACT/EUR, FIO/BTC, TNSR/FDUSD e TST/FDUSD, como parte de seu processo rotineiro de manutenção e reorganização do mercado.
O motivo. Mesmo com a remoção, a corretora esclareceu que os tokens continuam listados normalmente. O que muda, no entanto, é a forma de negociar essas moedas com algumas combinações específicas de moedas fiduciárias e stablecoins. As remoções normalmente ocorrem com pares que não possuem um volume relevante de negociação, segundo os critérios da Binance.
Confira também:
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Mercado de criptomoedas
O Bitcoin (BTC) fez uma nova tentativa de romper o consolidado nível de US$ 109 mil. Nesta quinta-feira (03), a criptomoeda se valorizou 1,9% e chegou a atingir US$ 110 mil, mas teve um leve recuo e ficou acima de US$ 109.700. A Dogecoin (DOGE) se valorizou 7,8% e liderou as altas no Top 10, enquanto o Ethereum (ETH) subiu quase 6% e recuperou o nível de US$ 2.500.
Altcoins promissoras para ficar de olho em Julho de 2024
O Bitcoin fechou em alta de 2,7% em junho e se consolidou acima dos US$ 100 mil por mais de 50 dias. Este é o maior período de consolidação do BTC nos seis dígitos em toda a história.
Só que junho também foi um mês de grandes tensões, principalmente com a chamada “Guerra dos 12 Dias” entre Israel e Iraque. Durante o conflito, o Bitcoin chegou a cair para US$ 98.000 e despertar, até nos holders mais fiéis, a dúvida sobre a continuidade da tendência de alta.
O fim do segundo trimestre de 2025 viu o BTC registrar 30% de alta. E agora, vamos entrar no terceiro trimestre do ano, período que se mostrou desafiador para o Bitcoin. Desde 2019, este foi o período no qual o BTC sempre teve as maiores quedas ou as menores valorizações.
Contudo, isso não significa que o rali de alta acabou. Se o BTC seguir a projeção histórica, é entre julho e setembro que ele deve iniciar mais um rali e renovar seu topo histórico. E as pré-vendas de tokens seguem bombando: a Solaxy, por exemplo, superou a marca de US$ 55 milhões e se consolidou como a maior pré-venda de 2025.
Já o Bitcoin Bull (BTCBULL) continua se beneficiando do rali de alta do Bitcoin. E o sucesso do Bitcoin em 2025 gerou mais um projeto, o Bitcoin Hyper ($HYPER), que pretende revolucionar a maior criptomoeda do mundo lhe dando uma Camada 2 poderosa o bastante para rodar aplicativos.
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Em defesa da tokenização
O fato. O presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), Paul Atkins, defendeu com firmeza a tokenização do mercado de ações como um passo decisivo para democratizar o acesso a investimentos.
O motivo. De acordo com uma entrevista a CNBC, ele afirmou que essa inovação pode tornar os mercados privados mais acessíveis ao público, ampliando a liquidez e as oportunidades de aplicação financeira. Além disso, o uso da blockchain nas negociações aumenta a transparência das operações no mercado, segundo Atkins.
Confira também:
Hack ao Banco Central
O fato. Na tarde da última segunda-feira (1), um grupo de hackers executou o maior roubo da história do sistema financeiro brasileiro: eles conseguiram acessar contas de reserva no Banco Central do Brasil. O ataque resultou no desvio de mais de R$ 1 bilhão em ativos de pelo menos seis instituições financeiras, incluindo Bradesco, BMP e Credsystem.
O motivo. A instituição BMP, uma das mais afetadas, esclareceu que o ataque se concentrou exclusivamente em sua conta de reserva no Banco Central. Em nota, garantiu que nenhum cliente foi impactado e que os recursos desviados já estão totalmente cobertos por garantias e colaterais.
Confira também:
Momentum. Com S&P 500 em máxima histórica, especialistas cripto apostam em TOKEN6900 e SPX6900.
Real Digital. Caixa Econômica realiza primeira transação de imóvel tokenizado com Drex.
CriptoDrops: ações tokenizadas
“A blockchain não elimina a necessidade de custódia, mas transforma seu papel em algo mais transparente e auditável." (Caitlin Long)
O que são ações tokenizadas?
Um dos destaques dessa semana foi o lançamento da plataforma descentralizada xStocks, que negocia ações de grandes empresas tokenizadas na blockchain da Solana. Ela permite que usuários de criptomoedas possam investir em papéis da Apple, Alibaba, Microsoft, Strategy e várias empresas sem depender de corretoras nem de custodiantes externos.
Tokenização de ações é o processo de representar participações acionárias (ou seus direitos econômicos) por meio de tokens digitais registrados em uma blockchain. A ideia surgiu como uma extensão da inovação trazida pelas criptomoedas, especialmente o Ethereum, que permitiu a criação de contratos inteligentes capazes de representar ativos do mundo real.
Embora a xStocks tenha revivido esse conceito, a tokenização de ações não é uma novidade. Ela surgiu ainda em 2018, no auge da bolha das Ofertas Iniciais de Moedas (ICO) com a tZERO, subsidiária da Overstock, que na época lançou uma plataforma de negociação de tokens de valores mobiliários.
Outro marco foi a empresa suíça SIX Digital Exchange, que tokenizou ações reais com respaldo legal e integração com a custódia tradicional. Além disso, plataformas como a carteira Uphold também já permitiram a negociação de ativos tokenizados.
Um dos problemas dessa tokenização é que os tokens das ações são lastreados nas ações, o que exige o envolvimento de custodiantes licenciados, que mantêm os ativos reais sob custódia (ações em nome de um trustee ou em contas segregadas), enquanto os tokens são emitidos digitalmente. Esses tokens podem ser programados para seguir regras de compliance, como KYC/AML, direitos de voto e restrições geográficas.
Mas apesar das restrições, a tokenização direta de ativos é uma proposta que pode se tornar a realidade do mercado de ações no futuro e expandir o acesso a esses investimentos para locais e pessoas que estão fora do sistema bancário tradicional.
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