O que você verá hoje:
Recomendação;
Mercado de criptomoedas;
ETF de Solana “convocado”;
Mossad cripto?;
CriptoDrops: Soft War.
Recomendação
O fato. O banco espanhol BBVA passou a recomendar que clientes de alta renda invistam de 3% a 7% de seus portfólios em criptomoedas, conforme declarou nesta terça-feira (4) Philippe Meyer, chefe de soluções digitais e blockchain do BBVA Suíça. A orientação varia de acordo com o perfil de risco do investidor, mas é voltada para perfis de investidor que tenham mais de US$ 1 milhão.
O motivo. O novo posicionamento do BBVA surge em um momento de recuperação do mercado cripto. O Bitcoin atingiu um novo recorde histórico em maio, após superar as quedas vividas em 2022, consolidando sua importância. E a recomendação do BBVA segue outros relatórios, como os divulgados pela BlackRock e Fidelity no passado.
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Mercado de criptomoedas
Conforme o mercado esperava, o Federal Reserve (Fed) manteve as taxas de juros inalteradas nos Estados Unidos. Mesmo assim, o Bitcoin (BTC) registrou leve alta e abriu a quinta-feira (19) valendo US$ 105.015. Só que as valorizações foram modestas no Top 10 – a maior alta foi do Lido Staked Ether (stETH), que se valorizou 1,3%, seguida pelo ganho de 1,2% da Dogecoin (DOGE).
Altcoins promissoras para ficar de olho em Junho de 2024
Os últimos meses foram duros para o Bitcoin, que viu seu preço cair de quase US$ 110 mil para menos de US$ 90.000. Mas quem teve paciência e soube comprar quando o preço estava em queda teve um retorno de 11% em maio. Foi o melhor resultado da criptomoeda para este mês desde 2020, o que fez o Bitcoin voltar para a região de US$ 100 mil.
Além disso, o Bitcoin renovou sua máxima histórica e atingiu US$ 111.900 diante de temores sobre a guerra comercial e a intenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de desvalorizar o dólar. E a fraqueza da moeda americana é algo que costuma preceder os grandes ciclos de alta do Bitcoin.
Caso isso realmente aconteça, o Bitcoin será o maior beneficiário deste contexto, sugando valor de praticamente todas as altcoins. Mas outros projetos tiveram alta de até 300% no mês, especialmente as pré-vendas. A Solaxy, por exemplo, superou a marca de US$ 43 milhões e se consolidou como a maior pré-venda de 2025. Já o Bitcoin Bull (BTCBULL) continua se beneficiando do rali de alta do Bitcoin.
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ETF de Solana “convocado”
O fato. A notícia de que o ETF de Solana da VanEck apareceu na lista da Depository Trust and Clearing Corporation (DTCC) causou um burburinho no mercado e impactou o preço do ativo. Na tarde da terça-feira (18), o preço do SOL subiu de US$ 146 para US$ 149 após o ETF aparecer na lista da DTCC. No entanto, o preço do token voltou a recuar nesta quarta-feira (18).
O motivo. A listagem na DTCC não garante a aprovação do ETF, mas é um passo burocrático necessário antes do lançamento. Historicamente, a inclusão de um ETF nessa lista precede a autorização regulatória. Tal como aconteceu com os ETFs de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), que apareceram na lista pouco antes de serem aprovados pela SEC.
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Mossad cripto?
O fato. Os ataques de Israel contra o Irã aparentemente passaram para o mundo das criptomoedas. De acordo com o detetive especializado em blockchain ZachXBT, hackers ligados a Israel atacaram a Nobitex, exchange baseada no Irã. Pelas apurações de ZachXBT, o valor roubado pode chegar a mais de US$ 90 milhões. E o grupo ainda pegou o código-fonte da exchange e prometeu divulgá-lo na Internet.
O motivo. Este ataque, que fez parte de uma operação de sabotagem cibernética mais ampla contra o Irã, partiu de um grupo hacker chamado Predatory Sparrow, ligado ao governo de Israel. Não é certo que o grupo tenha ligação com o serviço de inteligência do país, conhecido popularmente como Mossad, mas ele liderou vários ataques contra a infraestrutura do Irã em 2022, incluindo sabotagens a usinas siderúrgicas.
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CriptoDrops: Soft War
“Mt. Gox não foi apenas um hack, foi o colapso da confiança na primeira geração de exchanges de criptomoedas." (Nic Carter)
Qual será a principal arma militar do futuro?
Para Jason Lowery, ex-militar e autor do livro Soft War, não será infantaria militar nem ogivas nucleares. A maior arma militar do futuro será a internet e o controle sobre o dinheiro digital – neste caso, o Bitcoin.
O conceito de Soft War, ou “Guerra Suave”, refere-se a uma forma de conflito não militar, na qual estados, grupos ou entidades usam instrumentos de influência cultural, econômica, psicológica e informacional para alcançar objetivos estratégicos sem recorrer à força física direta.
Um exemplo de soft war ou soft power seria o futebol para o Brasil, por ser a seleção pentacampeã de Copas do Mundo e lar de craques celebrados como Pelé, Neymar e Ronaldinho Gaúcho. O fato de ser considerado o “país do futebol” dá ao Brasil um respeito e reconhecimento internacional por meio do esporte mais popular do planeta.
Por outro lado, a relação entre Soft War e o Bitcoin surge no campo da resistência financeira. O Bitcoin é frequentemente visto como uma resposta a instrumentos típicos de Soft War, como sanções internacionais, congelamento de reservas, censura financeira e controle de capitais.
Como o Bitcoin é uma rede descentralizada, apátrida e resistente à censura, ele oferece uma maneira para organizações e até Estados driblarem bloqueios financeiros impostos por potências dominantes. E isso não vale apenas para estados, mas também no âmbito individual. Pessoas vivendo sob regimes autoritários que praticam Soft War interno (com controle de mídia, censura bancária e repressão de dissidentes) também utilizam o Bitcoin para proteger patrimônio, receber doações ou financiar movimentos sociais.
Em resumo, o Bitcoin pode ser visto como um “escudo digital” contra armas financeiras típicas da Soft War, oferecendo soberania monetária em um ambiente geopolítico cada vez mais dominado por conflitos não convencionais.
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