O que você verá hoje:
IPO da Gemini;
Mercado de criptomoedas;
Atualização na Solana;
Operação Edbox;
CriptoDrops: o primeiro hard fork do Bitcoin.
IPO da Gemini
O fato. A corretora de criptomoedas Gemini anunciou seus planos para levantar até US$ 316,7 milhões em sua oferta pública inicial (IPO) nos Estados Unidos. A empresa é a mais recente do setor de criptoativos a buscar uma listagem pública em meio a um ambiente regulatório mais favorável no país.
O motivo. Fundada em 2014 pelos irmãos Winklevoss, a Gemini possui mais de US$ 18 bilhões em ativos em sua plataforma. Eles doaram US$ 2 milhões em Bitcoin para um comitê de ação política de orientação republicana, com o objetivo de apoiar a agenda pró-ativos digitais de Trump. A abertura de capital da empresa visa aproveitar o sucesso do IPO da Circle, emissora da stablecoin USDC.
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Mercado de criptomoedas
O Top 10 não registrou movimentações relevantes nesta quinta-feira (04), mas o Ethereum (ETH) foi a única criptomoeda que registrou alta. Seu preço se valorizou 1,5% e chegou a US$ 4.426. Já o Bitcoin (BTC) ficou praticamente estável, abrindo o dia com leve queda de 0,5% e ainda próximo dos US$ 111 mil. O Top 100 voltou a se repetir, com o token M disparando mais 19% e o WLFI intensificando suas perdas – seu preço caiu 20% nas últimas 24 horas.
Altcoins promissoras para ficar de olho em Setembro de 2025
O mês de agosto fez jus, ao menos parcialmente, ao título negativo de “mês do desgosto”. Para o Bitcoin (BTC), ele representou uma queda de quase 7% no preço e a manutenção de uma tendência: desde 2022 o Bitcoin não registra fechamento positivo no mês de agosto.
Em contrapartida, os detentores de altcoins, sobretudo do Ethereum (ETH), estão rindo com todos os dentes à mostra. A altcoin “flipou” o Bitcoin e se valorizou 18,8% no mês. E ao contrário do BTC, o ETH quebrou sua sequência negativa de agosto e reforçou a ideia de que a altseason chegou de vez neste ciclo.
Para confirmar essa tendência, a maioria das altcoins do Top 10 se valorizou dois dígitos em agosto. Solana (SOL) subiu 21%, Cardano (ADA) se valorizou 15% e a Dogecoin (DOGE) teve alta de 8,5%.
E as pré-vendas seguiram firmes, com o Bitcoin Hyper ($HYPER) superando a marca de US$ 12 milhões e nomes como Best Wallet Token chegando a US$ 15 milhões. Isso mostra que o mercado está em busca de novas alternativas, principalmente em tokens de baixo preço que podem disparar mais de 1.000 vezes após o lançamento.
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Atualização na Solana
O fato. O token nativo da blockchain Solana, SOL, registrou uma valorização de aproximadamente 5% nas últimas 24 horas, impulsionado pela decisão final da comunidade em aprovar a atualização de rede “Alpenglow”. O preço moveu-se de cerca de US$ 195 para US$ 208, conforme dados de mercados de criptomoedas, refletindo o otimismo do mercado em relação às propostas de melhorias técnicas.
O motivo. A atualização Alpenglow representa uma modificação fundamental no protocolo de consenso da Solana. Ela substitui componentes centrais da arquitetura atual, nomeadamente o Proof-of-History (PoH), mas a principal inovação é a redução do tempo de finalidade das transações, que deve passar dos atuais mais de 12 segundos para aproximadamente 150 milissegundos.
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Operação Edbox
O fato. A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul cumpriu dois mandados de busca e apreensãonesta quarta-feira (3), em Dourados (MS), contra alvos investigados por um esquema bilionário de investimentos falsos em criptomoedas, caracterizado como pirâmide. De acordo com os investigadores da Operação Edbox, o grupo movimentou mais de R$ 1 bilhão em 2024.
O motivo. Conforme apontou a Polícia, um falso doutor em economia convencia as vítimas a investirem recursos em uma plataforma chamada Edbox, que prometia retornos financeiros expressivos. Após o aporte, porém, os investidores não conseguiam efetuar saques e ainda tinham que pagar 5% de “caução” para supostamente receberem o dinheiro de volta.
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Foco nas ações. Ações disparam no pré-mercado: $GOOG sobe 6,4%, $AAPL +3,7% e $TSLA em alta.
CriptoDrops: O primeiro hard fork do Bitcoin
“Sem o consenso imediato, o Bitcoin teria perdido sua credibilidade já no nascimento." (Gavin Andresen)
O que causou o primeiro hard fork do Bitcoin?
Muitas pessoas acreditam que o primeiro hard fork (ou divisão da rede) do Bitcoin ocorreu em 1º de agosto de 2017, com a divisão que deu origem ao Bitcoin Cash (BCH). Mas isso não é verdade. A primeira divisão da história da rede ocorreu sete anos anos e não foi por divergência de opinião, mas sim por causa de uma falha que quase “matou” o Bitcoin no nascedouro.
Este hard fork ocorreu em 15 de agosto de 2010, quando o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, ainda estava ativo na manutenção do protocolo. Poucos dias antes, uma pessoa encontrou um bug crítico no código original, conhecido como “integer overflow bug”.
A falha permitia que alguém criasse uma quantidade virtualmente infinita de bitcoins em uma única transação. Outro usuário chegou a utilizar essa falha a seu favor e conseguiu emitir 184 bilhões de bitcoins em um único bloco – na época, a recompensa era de 50 BTC por bloco.
Dessa forma, ele não apenas violou o limite de emissão por bloco, como também violou o limite máximo de 21 milhões de unidades que é a base de todo o sistema. Essa falha atacava a maior proposta de valor da rede, que era a escassez absoluta de seu token, e era preciso agir para corrigi-la o quanto antes.
Com o apoio da comunidade, o próprio Satoshi Nakamoto se envolveu na busca de uma solução rápida rapidamente. Foi lançada uma nova versão do software corrigindo o erro, e os nós da rede foram atualizados para rejeitar a transação inválida. Em outras palavras, os 184 bilhões de Bitcoin foram separados em outra rede, e o bloco que continha essa transação virou um “bloco órfão” com esses BTCs inutilizados.
Isso causou um hard fork, já que a blockchain foi reescrita a partir do bloco anterior ao ataque, descartando a cadeia onde existia a inflação absurda. Não foi um hard fork no sentido que conhecemos hoje, visto que a atualização não criou nenhum novo token como aconteceu com o Bitcoin Cash em 2017. Ela simplesmente eliminou a transação fraudulenta e manteve o Bitcoin original em funcionamento, preservando sua escassez absoluta de 21 milhões.
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