O que você verá hoje:
Swift na blockchain;
Mercado de criptomoedas;
Pessimismo no Bitcoin;
Operação Kryptos;
CriptoDrops: Wall Street dos negros.
Swift na blockchain
O fato. A Swift, maior rede global de mensagens financeiras, anunciou um movimento decisivo rumo ao futuro dos pagamentos internacionais. Durante a conferência Sibos, em Frankfurt, a instituição revelou a criação de um projeto baseado em blockchain no Ethereum. A solução foi desenvolvida em parceria com a Consensys, responsável pela carteira MetaMask e pela rede de segunda camada Linea.
O motivo. A proposta consiste em um ledger digital que registra, sequencia e valida transações por meio de contratos inteligentes, mantendo interoperabilidade com sistemas já consolidados e novas infraestruturas. Esse modelo deve permitir a liquidação de valores tokenizados regulados e conexões com outras redes públicas e privadas, como a XRPL institucional, a própria Ethereum e a Linea.
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Mercado de criptomoedas
Os preços das criptomoedas do Top 10 não registraram grandes desempenhos nesta terça-feira (30), mas trouxeram algumas confirmações. Apesar dos desafios, o Bitcoin (BTC) caminha para fechar setembro em alta de 4,1%, o terceiro ano seguido de alta para este mês. Já a BNB foi de longe a criptomoeda com melhor desempenho até agora, subindo mais de 17% e fechando setembro acima de US$ 1.000. O Top 100 amanheceu no vermelho, com destaque para a queda de 17% no preço do token XPL.
Altcoins promissoras para ficar de olho em Setembro de 2025
O mês de agosto fez jus, ao menos parcialmente, ao título negativo de “mês do desgosto”. Para o Bitcoin (BTC), ele representou uma queda de quase 7% no preço e a manutenção de uma tendência: desde 2022 o Bitcoin não registra fechamento positivo no mês de agosto.
Em contrapartida, os detentores de altcoins, sobretudo do Ethereum (ETH), estão rindo com todos os dentes à mostra. A altcoin “flipou” o Bitcoin e se valorizou 18,8% no mês. E ao contrário do BTC, o ETH quebrou sua sequência negativa de agosto e reforçou a ideia de que a altseason chegou de vez neste ciclo.
Para confirmar essa tendência, a maioria das altcoins do Top 10 se valorizou dois dígitos em agosto. Solana (SOL) subiu 21%, Cardano (ADA) se valorizou 15% e a Dogecoin (DOGE) teve alta de 8,5%.
E as pré-vendas seguiram firmes, com o Bitcoin Hyper ($HYPER) superando a marca de US$ 12 milhões e nomes como Best Wallet Token chegando a US$ 15 milhões. Isso mostra que o mercado está em busca de novas alternativas, principalmente em tokens de baixo preço que podem disparar mais de 1.000 vezes após o lançamento.
E nós estamos aqui para te mostrar as criptomoedas que prometem entregar os melhores retornos – de projeto e financeiros – ao longo de Setembro de 2025. Não perca tempo nem dinheiro. Clique agora no link abaixo e conheça todas as oportunidades.
Pessimismo no Bitcoin
O fato. A percepção de risco em relação ao Bitcoin ganhou força nos mercados de previsão. Na plataforma Polymarket, a probabilidade de a criptomoeda ficar abaixo de US$ 100 mil até o início de 2026 saltou para 60%. O pessimismo ocorre em meio a um período de forte volatilidade no setor.
O motivo. Embora não representem previsões oficiais, os mercados de apostas funcionam como um termômetro do sentimento dos participantes. Afinal, a disparada nas probabilidades sinaliza receios de que o Bitcoin enfrente dificuldades para sustentar suportes importantes diante do aperto de liquidez global e das pressões macroeconômicas.
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Operação Kryptos
O fato. Após uma disputa entre a Justiça Federal e a Justiça Estadual do Rio de Janeiro, o destino de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, foi definido: ele cumprirá pena no Presídio Laércio da Costa Pelegrino, o Bangu 1. A decisão marca mais um capítulo na trajetória do condenado, que responde por crimes como lavagem de dinheiro, fraudes financeiras e envolvimento com organizações criminosas.
O motivo. De acordo com o livro “Queda Livre“, dos jornalistas Chico Otávio e Isabela Palmeira, Glaidson teria compartilhado seu conhecimento sobre criptomoedas com líderes do Comando Vermelho durante o cumprimento de sua pena, contribuindo para que organizações criminosas passassem a utilizar criptomoedas de forma mais sofisticada para lavagem de dinheiro.
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Futuro. Mercado de stablecoins pode alcançar US$ 4 trilhões até 2030, prevê Citibank.
CriptoDrops: Wall Street dos negros
“O massacre de Tulsa foi não apenas um ataque contra pessoas, mas contra o sonho de prosperidade negra nos Estados Unidos.” (Ta-Neishi Coates)
Você conhece a história da “Wall Street dos negros”?
A Wall Street é o nome de uma rua em Nova York onde se localiza a bolsa de valores NYSE, que é uma das maiores do mundo. O termo Wall Street virou sinônimo de prosperidade em qualquer lugar, inclusive na distante cidade de Tulsa, que 104 anos atrás teve a sua própria Wall Street.
O distrito de Greenwood, em Tulsa, Oklahoma, foi criado no início do século XX e era o coração da atividade da população negra na cidade. Em 1921, os EUA ainda viviam sob o infame segime de segregação racial que limitava os espaços que os negros podiam frequentar no país. Nesse contexto, os cidadãos afro-americanos de Tulsa criaram o distrito de Greenwood.
Apesar da segregação, o distrito entrou para a história como um dos mais prósperos do país – e ganhou o apelido de Black Wall Street (Wall Street dos negros). Greenwood não tinha bolsa de valores, mas era recheado de pequenos negócios liderados por pessoas negras. O bairro era praticamente autossuficiente: havia bancos, mercearias, hotéis, barbearias, jornais, cinemas, consultórios médicos, escolas e até um aeroporto construído por empresários negros.
Essa forte descentralização da comunidade permitia que a riqueza circulasse dentro do próprio bairro, fortalecendo a coesão social e dando oportunidade de ascensão econômica para famílias negras em um período de forte exclusão no restante do país. Tanto que o bairro de Greenwood era muito mais próspero do que vários bairros habitados por brancos em Tulsa, mesmo sofrendo com a segregação racial e a imposição de limites legais à ascensão social para a comunidade negra.
Mas a ascensão de Greenwood despertou a inveja dos cidadãos brancos de Tulsa, que culminou com o infame “Massacre de Tulsa”, quando uma multidão branca, incitada por uma falsa notícia de abuso de um menino negro contra uma menina branca, e pelo ressentimento contra o sucesso econômico da comunidade negra, incendiou o bairro de Greenwood e matou centenas de pessoas. A destruição apagou décadas de progresso, arruinou negócios e deixou milhares de pessoas desabrigadas, colocando fim a qualquer possibilidade de mudança social para aquelas pessoas.
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